segunda-feira, 14 de maio de 2012

Complica não.


Complicar pra quê?

É incrível a facilidade com quê complicamos coisas que são tão simples de serem ditas, resolvidas ou vividas. Algumas pessoas são especialistas na arte de dificultar o óbvio, na arte de “enfeitar” os detalhes mais simples da vida. É como diz o velho ditado: “para que complicar, se podemos simplificar?” Infelizmente, o contrário desse ditado é o mais praticado.

Ser objetivo nos dias de hoje é praticamente uma necessidade, seja no trabalho, na igreja e até mesmo em casa. Uma pessoa esclarecida, que vai direto ao ponto, sem rodeios, geralmente consegue melhores resultados em praticamente tudo que faz, e vive muito melhor consigo mesmo, é melhor ser prático que burocrático. Problemas e mais problemas deixam de ser resolvidos, simplesmente por falta de foco, clareza e objetividade.

Concordo totalmente com uma música que diz: “é fácil demais viver em paz, a gente é que complica tudo...” Para algumas pessoas (2+2 = 4) já para outras, não é tão simples assim. Para algumas pessoas, casar e constituir família faz parte do ciclo natural da vida, já para outras, esse assunto é uma gigantesca equação muito complicada.

Certa vez, conversando com uma dessas pessoas que amam complicar tudo, percebi que ela levou 15 minutos para me dizer o que poderia ser dito em 3 minutinhos ou menos, perde-se tempo e paciência nesse tipo de conversa. Impossível falar de objetividade e clareza sem lembrar-se de Jesus, ele era prático em tudo o que fazia. Quer um exemplo? Leiam a conversa de Jesus com o ladrão na cruz instante antes de morrer:

O ladrão: “Lembra-te de mim quando vieres no seu reino.”.
Jesus: “Ainda hoje estarás comigo no paraíso.”.

Agora, imagine se no lugar de Jesus fosse um desses caras complicados, provavelmente iria citar várias passagens bíblicas, fazer um apelo interminável e tal... Enfim, o ladrão morreria, sem antes receber o perdão que tanto queria. (risos)...

Vou ficando por aqui, afinal, não quero ser um desses caras chatos e malas sem alça que ficam falando, falando e não saem do lugar.

Com carinho,

MF.